"... somos os suspiros da estátua de cristal que se soergue sobre o cotovelo quando o homem dorme ..." (A.Breton - Facteur Cheval in Le Revolver à Cheveux Blancs,1932)
Somos o suspiro flamejante da torrente de sinos / somos a raiz que bebe a aurora / somos o fio negro que sustem o castelo magmático / somos o grito que do orgasmo irradia o vapor poético / somos a cama que engole a estrada nocturna / somos a chaga que escorre na memória petrificada / somos os lábios que ondulam no olhar / somos a metamorfose do grande dia menstruado / somos a nudez do instante eterno / somos o bilhete dos infinitos regressos / somos o corredor do sal na ferida / somos a chave liquida nos braços do horizonte / somos o improvável e a pérola solar / somos a labareda maior que o fogo / somos o cotovelo quando o homem dorme.
para o GRUPO DERRAME somos tudo isto extravasados em tudo aquilo e com a saudação libertária e solidária do Miguel de Carvalho (DEBOUT SUR L'OEUF), Coimbra, 1 de Junho de 2009
Blog del Grupo Surrealista Chileno "Derrame" Integrado por:
Aldo Alcota, Roberto Yàñez,
Rodrigo Hernandez Piceros,
Rodrigo Verdugo,
Enrique de Santiago,
Miguel Angel Huerta, Carlos Sedille, Magdalena Benavente Vio, Miguel de Carvalho y
Braulio Leiva.
1 comentario:
SOMOS A PALAVRA QUE FUNDE O VERBO
"... somos os suspiros da estátua de cristal que se soergue sobre o cotovelo quando o homem dorme ..." (A.Breton - Facteur Cheval in Le Revolver à Cheveux Blancs,1932)
Somos o suspiro flamejante da torrente de sinos / somos a raiz que bebe a aurora / somos o fio negro que sustem o castelo magmático / somos o grito que do orgasmo irradia o vapor poético / somos a cama que engole a estrada nocturna / somos a chaga que escorre na memória petrificada / somos os lábios que ondulam no olhar / somos a metamorfose do grande dia menstruado / somos a nudez do instante eterno / somos o bilhete dos infinitos regressos / somos o corredor do sal na ferida / somos a chave liquida nos braços do horizonte / somos o improvável e a pérola solar / somos a labareda maior que o fogo / somos o cotovelo quando o homem dorme.
para o GRUPO DERRAME somos tudo isto extravasados em tudo aquilo e com a saudação libertária e solidária do Miguel de Carvalho (DEBOUT SUR L'OEUF), Coimbra, 1 de Junho de 2009
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